Não sabia
Que um minuto
Podia demorar tanto
Para passar
Não a mais fulgor
E o calor finda
O desgosto se assoma
Ao vazio
O desinteresse
Se instala
E perco a vontade
De falar
Meu consciente
Se comprime
Contra as maleficências
Que ideias tolas
Poderiam lhe proporcionar
Então,
Aparte de meus sentidos
Passo pelo tempo
Quase sem sentir
Sem ligar
Não importando
Com o que
Todo o resto
Se propõe a se importar
Pois coisas vans
e problemas simples
Não podem me preocupar.
domingo, 29 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
O Amor
Você sabe o que é o amor?
Você acha que sabe
Porque nós aprendemos
A identificar o amor
Pelo idealismo fútil
De escritores e poetas
Julgamos que conhecer o amor
Mas a verdade
É que poucos de nós
O presenciamos
Aprendemos que o amor
É imediato
Que ele nasce com um olhar
Com um toque
Com uma palavra
Mas a verdade
É que esse "amor"
Se esvai
Tão rápido
Quanto surge
Não
O amor nunca se esvai
O amor perdura vidas
O amor é construído
A cada complicação superada
A cada obstaculo sobreposto
O amor não faz companhia
O amor
Simplesmente
É presente
Que se faz presente
O amor é respirado
É pressentido
Quase amor
Não é amor
Quase tudo
Não é tudo
Não ame com pressa
A pressa é inimiga da perfeição
E se nada no mundo é perfeito
O amor é perfeito
Na sua imperfeição
Você acha que sabe
Porque nós aprendemos
A identificar o amor
Pelo idealismo fútil
De escritores e poetas
Julgamos que conhecer o amor
Mas a verdade
É que poucos de nós
O presenciamos
Aprendemos que o amor
É imediato
Que ele nasce com um olhar
Com um toque
Com uma palavra
Mas a verdade
É que esse "amor"
Se esvai
Tão rápido
Quanto surge
Não
O amor nunca se esvai
O amor perdura vidas
O amor é construído
A cada complicação superada
A cada obstaculo sobreposto
O amor não faz companhia
O amor
Simplesmente
É presente
Que se faz presente
O amor é respirado
É pressentido
Quase amor
Não é amor
Quase tudo
Não é tudo
Não ame com pressa
A pressa é inimiga da perfeição
E se nada no mundo é perfeito
O amor é perfeito
Na sua imperfeição
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Dualidade
Me perco
Num
abraço mudo
Palavras
não ditas
Silenciadas
Pela
falta de necessidade
De
pronuncia-las
A
ambiguidade
De
sentimentos,
Inconcebível
Nenhum
sentido
Se
pronuncia,
Sem
joguetes
Ou
mascaras
Pois não
existem receios
Em um
espaço
Do tempo
Que
nunca existiu,
No
paradoxo,
A força
Que se
esvai
Quando
mais
Faz
falta
O
coração que grita
Faze-se
ouvir
E o
caminho que surge
É um
velho amigo
Percorrido
sem se sentir
sábado, 7 de dezembro de 2013
Dádiva
Que mal é esse
Que hoje percorre
As veias do mundo
Como um dos quatro
Cavaleiros apocalípticos
Sem pena ou compaixão
Esvaindo a vida
Daqueles que ainda
A sorrir se arriscam?
A fé se faz
Desnecessária
Com o mal florescendo
em nossos ministros
do sagrado,
cavando diariamente
nossas sucintas covas
nas quais nos deitamos
com nossas próprias pernas
sorridentes e acalentados
sem mais uso frutar
de nossa perspicácia e
livre arbítrio,
agnósticos, manipulados,
conformados com
oposições que
a não muito
nos fariam
bradar ao céu
indignados,
mas não mais,
cansamos de pelejar
estamos fartos
que nossos gritos
exasperados sejam
abafados pelo marasmo
da monotonia
com nossos devaneios
pornográficos,
sem resistir
sucumbimos
periodicamente
a cada um dos
pecados e mandamentos
pois hoje, se fazem
cotidianos
minimalizados pelo
hábito
ações de egoísmo
mascaradas pelo
suposto altruísmo,
nos dadas foram
duas substâncias
que separadas
possuem atenuancias
de liberdade
mas colocadas
juntas se tornam
voláteis
não estávamos preparados
para nossas dádivas,
nos foram concedidas,
e agora suas consequências
nos acertam como um martelo
e nós não iremos nos proteger
pois o martelo
está em nossas mãos.
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